sexta-feira, fevereiro 14, 2003

O serviço do pedreiro na firma está indo muito bem, já revestimos a fachada, preparamos duas floreiras e uma prepação para colocar forrinho de madeira e iluminação na logomarca tambem foi feita.
Está fazendo bem até para a moral do pessoal porque dá gosto chegar numa fábrica bem arrumadinha. Estava muito feio.
Hoje comprei duas lamparinas para usar com óleo de citronela lá na chácara.
Falei com meu pai e ele está de acordo com as propostas de remodelação dos prédios.
Vou viajar amanhã pois hoje vou colher milho verde e cortar a grama do sítio.
Amanhã vamos refazer o forro da sala pequena da chácara, como estamos treinados espero que ande rápido o serviço.
Hoje encomendei uma calha especial autoportante que desenhei para a cobertura com Zetaflex lá de casa, a semana que vem o pedreiro começa lá e vamos fazer as garagens, esta cobertura e a fachada da casa. Lá vem dor de cabeça!

quarta-feira, fevereiro 12, 2003

Falei com minha mãe ontem e ela disse que concorda com a proposta do pessoal da ong. Disse que conversou com meu irmão e ele tambem concordará com o que decidirmos.
Não consegui falar com meu pai, vou tentar de novo hoje.

Hoje foi um dia normal, o pedreiro adiantou bem o serviço e está ficando muito legal.

Paguei os andaimes e a empresa autorizou a coleta para a próxima sexta, já acertei o preço do frete na Mercúrio.

Minha mulher chegou meia noite e meia e as coisas lá na casa dela estão sob controle mas um pouco tensas.
Falei com minha mãe ontem e ela disse que concorda com a proposta do pessoal da ong. Disse que conversou com meu irmão e ele tambem concordará com o que decidirmos.
Não consegui falar com meu pai, vou tentar de novo hoje.

Hoje foi um dia normal, o pedreiro adiantou bem o serviço e está ficando muito legal.

Paguei os andaimes e a empresa autorizou a coleta para a próxima sexta, já acertei o preço do frete na Mercúrio.

Minha mulher chegou meia noite e meia e as coisas lá na casa dela estão sob controle mas um pouco tensas.
Falei com minha mãe ontem e ela disse que concorda com a proposta do pessoal da ong. Disse que conversou com meu irmão e ele tambem concordará com o que decidirmos.
Não consegui falar com meu pai, vou tentar de novo hoje.

Hoje foi um dia normal, o pedreiro adiantou bem o serviço e está ficando muito legal.

Paguei os andaimes e a empresa autorizou a coleta para a próxima sexta, já acertei o preço do frete na Mercúrio.

Minha mulher chegou meia noite e meia e as coisas lá na casa dela estão sob controle mas um pouco tensas.

terça-feira, fevereiro 11, 2003

Daqui a pouco vou ligar pro meu pai e minha mãe para conversar sobre as propostas de arrendamento e colher autorizações de continuar neste caminho.
Quanto ao mais velho, acho que não cumpriu o que prometeu mas esteve lá em casa no final de semana. Levou a namorada, fizeram comida e lavaram as roupas.
Desde ontem o pedreiro está arrumando a fachada da firma. Hoje já rebocou uma parte e na outra aplicou o revestimento cerâmico, está ficando lindo!

Ontem minha esposa ligou e disse que está tudo bem na casa do pai dela. Ela foi à psicológa e gostou muito e pretende iniciar tratamento. Nem acredito! Parece um sonho que está se realizando..
Na sexta-feira saimos lá pelas oito da manhã com destino à Chácara, eu minha mulher, o do meio e a netinha. Nosso plano de viagem previa um desvio 100 km para fora da rota, passando por uma cidade onde nossa amiga está internada desde o dia 18 de janeiro, vítima de complicações de um tratamento de quimioterapia.
Para nossa satisfação ela estava melhorando, já não estava usando fralda, livrou-se da sonda parenteral e da transfusão de sangue. Seu aspecto, todavia, não é nada bom, ela está muito inchada e com os cabelos começando a nascer de novo, os pés perderam toda a pele de sua sola e embora estejam protegidos por uma pele nova, estão muito sensíveis e não podem sequer tocar o chão.

O marido dela estava lá e, no estacionamento do hospital, dei-lhe mais um pouco de dinheiro para ajudar nas despesas. Ele chorou ..

Após a visita permitida que era de apenas uma hora, seguimos pra uma cidade de bordados e lá minha esposa descobriu que deveríamos voltar para a cidade do hospital para comprar uns tecidos especiais que ela gostou muito. Como era necessário voltar mesmo para irmos para a chácara, nós o fizemos e ela gostou muito. Quando finalmente chegamos no nosso destino fomos primeiro levar umas espigas de milho verde para uma tia e lá ganhamos um bom lanche, depois fomos até o supermercado comprar umas gostosuras e por fim fomos á chácara.
No sábado saímos para pegar a mesa dobrável (usada) que comprei por telefone, comprar tábuas de forro e luminária para o poste do pátio. Conseguimos fazer tudo e na parte da tarde instalei a luminária do poste. Quando anoiteceu testei e ficou ótimo, a luz de vapor de sódio com apenas 70W iluminou mais do que precisava!
No domingo fui cedo levar a mulher para a rodoviária, ela programou visitar seus pais na capital e levar a netinha prá matar a saudades deles. Em seguida começamos a instalar o forro no dormitório da frente mas quando removemos o forro velho descobrimos que dois caibros que suportavam o forro e um caibro do telhado estavam comprometidos e essa substituição nos atrasou muito pois não havia comprado material e tivemos que encontrar substitutos lá na propriedade mesmo.
A coisa estava feia! Muita sujeira e muito trabalho para preparar o novo forro, só para ter uma idéia só colocamos a primeira tábua nova às oito da noite. É claro que paramos para almoçar (os vizinhos nos convidaram) e tambem recebemos visitas que, apesar de muito agradáveis, nos tomaram tempo de serviço.
Quando deu nove e meia da noite fui até o vizinho para estudar um contrato que estamos preparando e só retornei dez prás duas da manhã!
Isso nos obrigou a roubar a manhã da segunda para terminarmos o serviço, e assim foi. Deu tudo certo, reformamos o forro, removemos os tacos velhos, dedetizamos formigas, plantamos mudas de pingo de ouro em volta da oficina, instalamos iluminação no pátio, reabilitei a iluminação do alpendre, esterquei os vasos de plantas, negociamos o arrendamento, estudamos os projetos de ampliação da sala de ensaios, removemos pragas do gramado, consertamos o telhado e até tomamos sorvete, ufa!

Ganhamos um calendário lindo que conta a história da cidade e um delicioso almoço de domingo em boa companhia e para completar fiz um caminho diferente na volta que não paga pedágio e economiza cerca de 30 km. (tem um trecho de terra de 13 km e outro de 7)
Redigido quinta-feira dia 6 de fevereiro de 2003

Há muito tempo que o mais velho sumiu de casa e com as novidades de ontem fomos à sua procura, eu e minha esposa.
Passamos por sua casa, pela empresa e pela casa da namorada onde estava o seu carro. Estava a chamá-lo quando, por sorte, alguem da casa em frente disse que ele estava naquela casa, em uma festa.
Foram chamá-lo e o convidei a irmos conversar na empresa e ele aceitou.
Na conversa ele disse que sumiu porque estava em falta comigo, que estava com dificuldades para pedir notinha de suas contas e tambem porque não estava obtendo sucesso na regularização de suas finanças.
Eu lhe respondi que então ele não tinha entendido nada de nosso acordo pois o que eu queria era que ele mantivesse contato permanente comigo para acompanhar suas despesas e receitas, não apenas receber relatórios do que já estava consumado.
No decorrer da conversa disse que ele estava diante de uma nova decisão, do mesmo tipo daquela quando ele optou por sair de casa.
Aproveitei o momento e a presença da mãe dele para complementar que naquela ocasião ele escutou as opções, escolheu sair de casa e foi dizer prá mãe que eu o havia expulsado de casa, gerando grande conflito entre eu e ela.
Pedi que ele confirmasse o fato e ele acenou que sim. Neste momento minha esposa disse-lhe para ficar à vontade para corrigir eventuais pontos falhos na minha versão aproveitando para expor o que realmente ocorreu sob o ponto de vista dele. Ele limitou-se a dizer que aquelas eram as palavras do nosso acordo e que ele jamais havia mencionado a ninguem coisas como expulsão.
Seguiu-se um breve silêncio como se cada um precisasse de um momento de reflexão sobre o que acabara de acontecer. Ele refletindo sobre o que acabara de dizer, ela sobre a verdade tardia e eu tentando entender as origens da perversão que naquele momento, finalmente, sucumbia diante da verdade.

Entre uma e outra coisa eu lhe informei que não haveria nova conversa entre nós, não por desinteresse meu em ajudá-lo mas sim por responsabilidade para continuar são e poder prestar assistência a seus irmãos mais novos que também dependem de meu apoio e minha saúde para sobreviverem.

Minha mulher falou que ele deveria voltar para casa, que ela cederia seu escritório para ser usado como dormitório evitando que ele tivesse que compartilhar o mesmo espaço com o irmão. Disse também para ele levar as roupas para nossa empregada lavar e tambem para comer lá em casa já que tudo isso representa grande economia, ajudando no ajuste de suas contas.
Ele respondeu que já concluíra que não tem obtido sucesso na vida independente e que esse apoio é fundamental para sua recuperação, alem disso afirmou que também necessita de apoio não material na solução de seus problemas.
Aproveitando o momento eu lhe ofereci um primeiro apoio não material: uma garagem e uma gaveta, a garagem para tirar de circulação o seu carro e a gaveta para receber o seu celular. Ele concordou que o carro e o celular fazem com que ele se desvie de sua meta e até sugeriu que o carro fosse direto para um estacionamento de venda de veículos. Quanto ao celular ele disse que embora reconheça seu malefício ele precisa de comunicação ao que eu lhe ofereci um telefone fixo. Ele acatou.

Após entediantes períodos onde esperávamos uma manifestação dele quanto à sua decisão e outros onde ele me acusou de não reconhecer outra verdade senão a minha chegando a dizer que no relacionamento comigo não existe "outra moeda". Ele finalmente confirmou que estaria acatando nossas sugestões e que no dia seguinte à noite estaria levando as coisas lá para casa.

Nós o levamos de volta para a casa da namorada, onde havia deixado seu carro, nos despedimos e voltamos para casa na esperança de termos dado um pequeno passo na longa jornada para a recuperação de um filho (pródigo).