sábado, março 11, 2006

Aquele portão está no lugar

Pois é, aquele portão que mandei fazer no final do ano ficou pronto logo mas a instalação está meio demorada. O pedreiro vem só nos finais de semana e o trabalho não rende muito.
Funcionando o portão já está há um bocado de tempo, o Zé o usa todos os dias para guardar a moto, o que estamos fazendo agora é o acabamento dos pilares, a paredinha do canal em torno do trilho e um patamar de concreto. Na semana passada foi chapiscada a região que seria rebocada e foi colocada pedra miracema nos trilhos do carro na rampa de concreto. Está ficando bom.

Eu estou aproveitando para arrumar minha papelada. Recibos, notinhas de combustível, extratos, contas de consumo e um monte de porcarias que a gente tem que manter. E por falar e porcaria estou indignado com as dificuldades para transferir o carro que vendi e estava no nome da firma. Há uma norma que obriga a apresentação de CNDs (Certidão Negativa de Débito) do INSS e Receita Federal para a transferência de bens acima de R$24.000,00, até aí tudo bem, mas acontece que eu não consegui nenhuma das duas CNDs por motivos absurdos, veja só: a do INSS estava amarrada por uma discrepância entre valores de guia e declaração decorrentes de uma causa de R$15 mil que ganhamos contra a Previdência e a da Receita não saiu por causa de um negócio enigmático que é uma declaração retificadora que, acredita-se, a própria Receita gerou sobre duas guias pagas em fevereiro e março de 1993, o valor original contestado é de cerca de R$40,00 mas ninguem conseguiu explicar a origem desta irregularidade pois o sistema não consegue encontrar nenhum detalhamento, moral da estória, com juros e multas paguei R$210,00 para encerrar o assunto e desemperrar a CND. O mais curioso é que já obtivemos diversas outras CNDs posteriores a 93 e nunca apareceu tal pendência, mais ainda, o valor não pode mais ser cobrado pois ultrapassou o limite de 5 anos, mas se não paga não transfere o carro. Pode?