quarta-feira, julho 30, 2003

Essa noite a neta acordou às 3 da manhã mas estava boazinha.
Hoje falei com meu pai, ele ligou e disse que achou onde foi averbado o contrato de compra do terreno que está com problemas lá no Morumbi.
Vou reconfigurar a monitoração de telefones para apurar toda aquela história da escola. Depois eu conto o resultado.
Comprei uma lâmpada eletrônica super pequena que finalmente encaixou nas luminárias lá de casa e são de 11W, ficou muito legal!

terça-feira, julho 29, 2003

Em conversa com meu pai obtive as seguintes informações:

-Meu irmão disse estar perplexo por eu ter obrigado meu filho a pagar sua faculdade;
-Minha mãe pagou R$3.500,00 às vésperas da formatura do meu filho senão ele não colaria grau;
-Que eu já havia sido convocado a comparecer à escola para negociar dívidas e me omiti;
-Que eu estava fazendo isso tudo para humilhar meu filho na tentativa de que ele viesse até mim de joelhos pedir ajuda;
-Que isso era um segredo e que ela fez o pagamento como um presente secreto para que nós pudéssemos ver nosso filho formando.

No momento tudo que quero é apurar de onde vem toda esta estória e o quanto existe de verdade nisso tudo. Espero que nada seja verdade mas se houver alguma verdade nisso tudo quero apurar direitinho.
O maior problema é fazer tudo isso sem brigar com ninguem...

Pior ainda é que existem desdobramentos, diante de tão confusa situação meu pai não quis comparecer à formatura mas para não justificar desta forma ele disse à minha mãe que ele ainda não estava preparado para vir à minha casa (meu relacionamento com a atual esposa dele não era muito bom tempos atras). Como atualmente nosso relacionamento está até legal, a esposa do meu pai ao ouvir a desculpa esfarrapada ficou fula com ele e minha mãe ficou com a certeza de que meu pai não veio à formatura do neto por minha culpa. Ainda bem que eu já estou até anestesiado com tanta coisa, nem dói mais..
Fui prá chácara neste final de semana, mais precisamente na sexta. Pretendia sair próximo da hora do almoço mas o carro não ficou pronto e só peguei a estrada por volta das quatro e meia da tarde.
Como minha tia estava no hospital convalecendo de uma cirurgia no cérebro e outras duas tias haviam viajado para lá a fim de visitá-la, eu pretendia chegar cedo ao hospital, visitar a paciente e dar carona às outras para casa (elas moram na mesma cidade onde fica a chácara mas distante 150 km do hospital onde houve a operação).
Com o atraso do carro, tudo mudou, fui direto para a chácara e reprogramei a visita na viagem de retorno e as tias voltaram de ônibus mesmo.
Chegando ao meu destino encontrei meu pai e sua esposa que lá estavam desde o início da semana. Ela estava fazendo palavras cruzadas e ele ao lado. Como roubaram a TV eles passaram todos os dias desse jeito e iam dormir muito cedo, geralmente antes das nove da noite!
Minha chegada mudou um pouco esta rotina pois logo comecei a conversar com meu pai e esta prosa só terminou lá pelas cinco e meia da manhã! Haja assunto!
No sábado fomos almoçar na casa do Tio Roberto e saímos de lá quase que na hora de ir para a casa da Tia Cecília para um jantar já acertado entre meu pai e ela. Já viu né? Não deu prá fazer nada lá na Chácara, só arrancamos um toco de mangueira e capinamos um pouco a frente da casa.
No domingo meu pai queria ir embora o mais cedo possível, mas começamos a fazer um servicinho aqui e outro acolá e depois começamos a colher frutas e bater um papinho com os vizinhos e isso e aquilo até que quando eles conseguiram sair já eram quase seis da tarde. De certa forma isso é um bom sinal.
Quando eles saíram já começara a regar as plantas e fiz uma boa rega tanto no jardim como no quintal da casa, cortei uns pés de manga que nasceram amontoados e recolhi todo o material para um monte de lenha. Escureceu e fui para dentro de casa onde comecei a consertar um interruptor para melhorar a luz da sala onde em seguida iria começar a arrumar um receptor de FM que não estava funcionando direito, entretanto recebi um convite para assistir uns curta-metragem de 16 mm lá na ONG. Aceitei e fui tomar banho.
A projeção foi um barato, fazia muito tempo que não assistia 16 mm e logo me veio à lembrança os tempos de cine-clube na faculdade. Assistimos quatro curtas e depois da sessão começamos a bater papo e aí já sabe: voltei prá casa depois da uma da manhã, mas ainda deu tempo de terminar o conserto do rádio antes das duas.
Na segunda acordei cedo, ao som das notícias da rádio USP, o rádio ficou bom ! Terminei de arrumar aquele interruptor que na noite anterior só tinha "jumpeado" e o danado deu um bom trabalho, pudera, o bicho deve ser da década de 50 ou 60, admira ainda estar funcionando né? Comecei a preparar as coisas de viagem e fui até a cidade lá pelas dez. Correio, compra de peças pró carro, banco, despachante agrícola e ida à quitanda da Tia Cecília mantiveram-me ocupado até quase duas da tarde.
De volta à chácara iniciei a colheita de frutas, almoçei e carreguei o carro. Passei pela ONG prá despedir do pessoal e pediram uma cópia do ITR pois estavam solicitando mudança da categoria de energia elétrica para rural que é bem mais barata. Deixei o documento lá e não posso esquecer de pegar de volta na próxima vez.
De lá segui para a casa da Tia Dija onde ela me informou que a outra Tia estava com uma fratura. Veja só, uns dez dias antes da operação na cabeça ela caiu mas tirou chapa e não acusou nada. Logo depois da cirugia ela percebia que não conseguia andar de tanta dor e pediu para investigarem antes de sua alta, não deu outra, estava realmente com uma fratura na parte superior do fêmur e já não era possível outra ação a não ser o implante de uma prótese de titânio. Assim, ela continuava no hospital e levando por terra minhas esperanças de poder visitá-la já tranquila em casa. Tomei proa de Campinas e cheguei ao hospital no finalzinho da tarde.
Ela estava legal, a recuperação da intervenção na cabeça estava excelente e estava com a cirurgia da perna marcada para o dia seguinte.
Depois de um baita atraso no posto do Carrefour onde os computadores pararam quase na minha vez de pagar a conta, cheguei em casa prá lá das dez da noite. Teve bão !

Ah! O Martinho está iniciando na Chácara a produção e hortaliças de forma orgânica e pretende conseguir a certificação de propriedade de produção orgânica. Tomara que consiga e que as coisas finalmente deslanchem por lá.