segunda-feira, outubro 25, 2004

Levei a Caixa D'água

Pensei que seria difícil mas foi tranquilo levar a caixa d'água prá chácara, nem deu para sentir diferença no consumo do carro embora tenha percebido que estava segurando um pouco.
Neste fim de semana saí na sexta à noite (7:30) e cheguei lá às onze e dez onde o L'éfer já me aguardava. Começamos a conversar e quando nos demos conta eram quatro e meia da matina. Dormi o que deu até as nove e como primeira tarefa fui aplicar uma demão de impermeabilizante na laje e em seguida saí para comprar os parafusos do vaso e algum mantimento.
Aproveitando que estava na rua, almoçei no Panela sem violar minha dieta e depois fui visitar a Tia Dija que se recupera de uma fratura no fêmur. Lá fiquei até mais de quatro da tarde e quando voltei à chácara dei um pulinho na oficina do Tio Roberto onde batemos um belo papo sobre negócios logo após, aproveitando os últimos vestígios do dia, apliquei mais uma demão na laje.
Não ficou difícil imaginar que só comecei a trabalhar no início da noite e segui por ela até completar metade do rejunte dos azulejos do novo banheiro. No dia seguinte retomei a tarefa e deixei tudo terminado até o final da tarde quando o Joaquim chegou e junto com o feitio e consumo do jantar conversamos até prá lá da meia-noite. O papo foi muito bom e, como sempre, nos despedimos felizes e cheios de compromissos com o nosso ainda minúsculo empreendimento.
Na segunda acordei bem cedinho, dei uma limpada final no revestimento rejuntado, arrumei tudo e às sete e meia já estava na estrada com o carro abastecido e tudo mais.
Aproveitei o retorno para quase morrer. Explico: quando cheguei a Pirassununga um caminhão entrou no trevo ignorando-me completamente, e olha que eu só trafego de farol aceso, e diante daquela completa obstrução só a competência dos freios evitou a tragédia. Os quatro pneus levantando uma fumaça branca não conseguiam evitar a aproximação e a carroceria ia crescendo no meu parabrisas. Na verdade a colisão não aconteceu porque o caminhão estava acelerando e quando consegui tirar o pé do freio o carro estava a cerca de um metro do para-choques do atrevido. É claro que, mesmo não sendo a atitude correta, meu gênio fez com que eu retribuisse a gentileza tirando o bruto da pista e fazendo ele chacoalhar um bocadinho. Só depois pensei que ele poderia fazer valer sua vantagem dimensional para liquidar-me de vez..

Já que não morri aproveitei para visitar um criador de alevinos de Jacutinga e em Pouso Alegre comprei um telhão que faltou na cumeeira da garagem e deixei os desenhos dos perfis do armário no Reginaldo.

A viagem foi muito produtiva e trabalhei normalmente por toda a tarde da segunda.

Não foi bom ?